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By Tangerina
Em 02, jul 2012 | Nenhum Comentário | Em cinema longa metragem | Por Tangerina
Trago Comigo – o filme (2016)
Trago Comigo – o filme é baseado na série homônima exibida na TV Cultura. Conta a história de Telmo, que escreve uma peça de teatro para lembrar-se do seu passado e do período em que esteve preso nos porões da ditadura militar brasileira (1964-1985).
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Premiere Mundial – 36º Festival del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana (Seleção Oficial) – 2014
uma co-produção Tangerina Entretenimento, Primo Filmes, DOT e Manjericão Filmes
longa metragem
ficção
90 min
2016
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Carlos Alberto Riccelli como Telmo
Emílio Di Biasi como Lopes
Felipe Rocha como Miguel
Georgina Castro como Mônica
Selma Egrei como Madalena
Julio Machado como Marcelo
Maria Helena Chira como Júlia
Pedro Lemos como Fábio
Paula Pretta como Nina
Gustavo Brandão como Betão
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direção Tata Amaral
produzido por Tata Amaral e Caru Alves de Souza
produção executiva Matias Mariani e Rafaella Costa
argumento Matias Mariani, Tata Amaral e Thiago Dottori
roteiro Thiago Dottori e Willem Dias
uma história de Matias Mariani, Thiago Dottori e Tata Amaral
direção de fotografia e câmera Jacob Solitrenick, ABC
direção de arte J.C. Serroni
montagem Willem Dias
música Bruno Serroni e Habacuque Lima
direção de som João Godoy
desenho de som Pedro Noizyman e Kira Pereira
produção de elenco Patrícia Faria
direção de produção Rafaella Costa
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36º Festival del Nuevo Cinema Latino-Americano de Havana – Premiere mundial (seleção oficial) – 2014
10º Festival de Cinema Latinoamericano de São Paulo – Prêmio do Público de Melhor Filme – 2015
10º Festival Internacional de Cine de Derechos Humanos de Sucre (Bolívia) – Prêmio Pukañawi de Melhor Filme – 2015
FICG29 Festival Internacional de Cine en Guadalajara – Guadalajara Contruye 8 Films in Progress – 2014
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Trago Comigo
Gostei muito do filme. Tata Amaral traz a temática da ditadura e tortura de forma muito dura, do jeito que ela realmente foi e, ao mesmo tempo, cheia de respeito e delicadeza aos “atores” reais da nossa história.
Eu sou da geração intermediária dos personagens. Não experimentei a ditadura com a consciência do que vivíamos e tão pouco sou uma jovem que não tem noção das atrocidades. Ela foi brilhante em colocar em choque gerações distintas, uma que viveu (e “perdeu” lembranças), de uma que não viveu e não percebe o lado obscuro da narrativa.
Acho que o filme vem em um momento muito propício Ele é didático e em meio a discussão da escola sem partido e do grito de alguns fascistas pela volta da ditadura, ele deveria ser obrigatório nas escolas.
O filme mexe com emoções fortes e em tempos tenebrosos é bom repetir tortura nunca mais. As vezes eu me pego com desejos dos mais perversos contra os golpistas e ao mesmo tempo espero a punição dos torturadores. São contradições. Bom o filme trazer esta reflexão do meu conflito. E que eu preciso trabalhar em mim.
Um filme de memória. Lindo. Parabenizo a diretora e a TodXs que se dispuseram a falar. Assistir em uma sessão com bate papo fez muita diferença.
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